sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Backmasking: Mensagens subliminares?

O Backmasking, popularmente conhecido como mensagem ao contrário, cuja tradução literal seria "mascaramento detrás" (ou, idiomaticamente, "mascaramento reverso"), é uma técnica sonora a qual, antes da era digital, os sons eram gravados normalmente enquanto a fita a ser gravada (i.e somente as específicas faixas gravadas para este efeito, em um gravador de multi-canais) corria ao contrário na direção (normal) da "cabeça" do gravador, sendo fisicamente editada, depois, para ser unida (cortada e colada) e tocada normalmente ao contrário, junto as outras faixas da música que correm na direção normal. Com gravadores modernos, digitais, o processo é facilitado, sem precisar cortar e colar a fita junto a outras. Tudo é feito digitalmente. O backmasking é um processo premeditado, sendo assim, causa de muitas controvérsias, especialmente relacionadas com supostas mensagens subliminares no rock. Na música erudita este processso é equivalente a colagem musical" também usado em musique concrete.
Mais sobre Backmasking pode ser encontrado aqui:

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Camarate Parte IV

É interessante ler a entrevista do antigo segurança José Esteves onde confessa, em declarações à revista Focus, ter preparado um engenho que terá feito explodir o avião que matou Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa no dia 4 de Dezembro de 1980.

Noticia publicada em 28.11.2006 no publico online (publico.pt)

A edição de amanhã da revista Focus, que entrevistou José Esteves, refere, segundo a Lusa, que o antigo segurança do CDS assume agora que foi o autor da bomba incendiária que provocou a queda do avião, mas que o seu plano era apenas pregar um "susto" ao general Soares Carneiro - candidato presidencial pela Aliança Democrática (AD) - e que o engenho foi alterado por forma a provocar a morte dos passageiros do Cessna.

A explosão da aeronave Cessna, no bairro de Camarate, a 4 de Dezembro de 1980, provocou a morte do então primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro, da sua mulher, Snu Abecassis, do ministro da Defesa Adelino Amaro da Costa, do chefe de gabinete do primeiro-ministro António Patrício Gouveia, assim como dos dois pilotos do aparelho.

Para uns foi um acidente, para outros um atentado. Depois de muitos anos em investigações, o caso nunca chegou à barra dos tribunais.

Questionado pela revista Focus sobre o alvo do atentado, José Esteves explica que "era um engodo destinado a Soares Carneiro" e que "o circo mediático estava todo montado".

Segundo conta José Esteves, a bomba era para "fazer incendiar o avião no fim da pista, sem levantar, e pregar um susto".

Adelino Amaro da Costa tinha o avião disponível para viajar para o Porto, onde ia assistir ao encerramento da campanha de Soares Carneiro, mas este foi para Setúbal nessa noite, acompanhado de Freitas do Amaral.

O primeiro-ministro Sá Carneiro, que também ia para o Porto, acabou por desmarcar os dois bilhetes que tinha reservado na TAP e, juntamente com o ministro da Defesa, embarcou no Cessna.

O antigo segurança afirmou também à Focus que foi ele quem "fabricou a faca, mas não deu a facada". "Eu fabrico a faca, mas não dou a facada. As armas não matam. Quem mata são os homens. Em Camarate, tudo o que eu fiz foi dizer 'sim, senhor patrão'", pode ler-se na mesma entrevista.

"Montei um engenho incendiário para pregar um susto. Foi entregue na Rua Augusta, numa loja, debaixo de um 'puff'. Já sabia que era para um indivíduo de tez escura...", disse José Esteves à revista.

José Esteves explicou que o engenho era uma mistura: "Se juntarmos clorato de potássio com açúcar e ácido sulfúrico temos uma bomba incendiária. Basta depois ter um tubo - e um cabo de reboque ser levantado - para o engenho ser accionado".

José Esteves assumiu a autoria do engenho para "pregar um susto", mas recusou ser considerado o assassino dos dois políticos portugueses e confessa que, ainda hoje, o caso Camarate lhe provoca sofrimento.

"Não é medo. É sofrer. É a filha não me convidar para o casamento por o pai ser o assassino de Camarate. É o meu pai morrer e dizer: 'Eu vou morrer filho, e tu és o assassino de sete pessoas'", confessou igualmente José Esteves à revista Focus.

"O avião era para incendiar no fim da pista. Depois, todos os que foram avisados, ao engano, aparecem na porta com o cinto de amianto desapertado. E o amianto não queima. E os corpos estão todos à saída do avião, verdade? Ora, em 30 e tal segundos não dá tempo para desapertar os cintos quando se apercebem que alguma coisa vai correr mal depois do avião bater nos cabos de alta tensão e antes de se despenhar no bairro de Camarate", pormenorizou ainda José Esteves, acrescentando que "no fim da pista o avião ia efectivamente a arder".

O Cessna, já a arder e deixando um rasto de detritos, acaba por embater em cabos de alta tensão, junto ao bairro das Fontainhas, e, perdendo velocidade, acaba por se despenhar numa bola de fogo, sobre Camarate, perto de Lisboa.

Em termos judiciais, o caso prescreveu em Setembro deste ano e, apesar da confissão, o antigo segurança nunca poderá ser julgado.

"Como alguém conhecido uma vez me disse, não tem solução: Peca por excesso de provas", concluiu José Esteves.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Camarate - Parte III

Volto novamente à carga com mais um post que encontrei sobre este caso, que nos remete para o dia 4 de Dezembro de 1980.
Explico aqui o que aconteceu e algumas perguntas que o "Reporter 007" deixa em aberto para quem quiser responder...

Abraços.

O caso Camarate, o caso JFK português
Em 4 de Dezembro de 1980 o avião Cessena onde seguiam o primeiro-ministro da altura, Francisco Sá Carneiro; Snu Abecassis (companheira de Sá Carneiro), o ministro da defesa, Adelino Amaro da Costa, Maria Manuel Amaro da Costa (esposa do ministro da defesa) o chefe de gabinete do ministro da defesa António Patrício Gouveia e os pilotos Jorge Albuquerque e Alfredo de Sousa que ia para a cidade do Porto para o comício incluído na campanha eleitoral do general Soares Carneiro para as eleições presidenciais a qual a força que Sá Carneiro liderava, a AD-Aliança Democrática [coligação entre partido social democrata (PSD), partido do centro democrático social de ideologia democrata-cristã (CDS) e o partido popular monárquico (PPM)] se despenhou na vila de Camarate que na altura era mais um bairro do que uma vila ligada a cidade de Loures (como ainda está) logo a seguir de ter levantado em voo em circunstâncias misteriosas matando todos os ocupantes do avião.
Se fizeram 8 comissões parlamentares de investigação que conforme os ventos que sopravam do poder fossem de direita ou de esquerda se inclinavam ou para a tese de atentado ou de acidente respectivamente com a ajuda do ex-procurador geral da república Cunha Rodrigues que tinha especial prazer em arquivar casos com gente poderosa ou casos polémicos sendo um desses um dos que estava sujeitos a sanha arquivadora de Cunha Rodrigues e graças ao advogado das famílias desses crime que se pode classificar de nojento esse processo ainda foi salvo das mãos do Arquivador-geral da república ou arquivador-mor da nação como era conhecido Cunha Rodrigues nos programas de sátira.
O mais curioso e que ainda estávamos com a 7ª comissão a supostamente a investigar o atentado quando um jornalista da TVI, Miguel Ganhão Pereira faz uma reportagem de investigação onde descobre ligações perigosíssimas entres uma investigação do ministro de defesa sobre um fundo de defesa do ultramar e vendas de armas para o Irão que ministro da defesa não queria que se fizesse embora houvesse alguém que Amaro da costa estava quase a caçar que queria que se vendessem essas armas e estava ligado a este fundo do ultramar acontece que em 2000 este jornalista se suicidou ou teve que se suicidar para que a sua família não sofresse nada em circunstâncias misteriosas tão misteriosas como o próprio caso Camarate cuja comissão parlamentar estava inclinada para a tese de acidente graças a não só ao governo ser socialista como a impossibilidade de extraditar de França o enigmático Sinan Lee Rodrigues pequeno traficante de droga e que foi visto a volta do Cessena de Sá Carneiro nas vésperas do atentado e um dos principais suspeitos materiais do atentado e pelos deputados se terem deixado levar pelas declarações não muito fiáveis de José Esteves ex-membro do grupo terrorista de direita MDLP agora astrólogo e curandeiro conhecido no meio apenas por Sô Zé e graças ao advogado das famílias Ricardo Sá Fernandes o Caso não ficou arquivado mas tudo acalmou até Dezembro 2004.
Por que agora passados 24 anos do magnicídio que na altura não teve apenas consequências físicas apenas para os ocupantes do avião como teve consequências para a AD que deixou de ter coesão para formar governo porque a argamassa que a segurava (Sá Carneiro e Amaro da Costa tinham desaparecido em Camarate e nem Balsemão ou Freitas tinha o traquejo ou carisma ou coragem política dos mortos) e a AD acabou por se esfumar e o general Soares Carneiro perdeu as eleições presidenciais para o também general Ramalho Eanes.
As origens ou causas do magnicídio pelo que se sabe reside numa investigação que na Altura estava a ser realizada por Amaro da Costa sobre o desaparecimento de 40 milhões de euros (equivalência a valores de 1980 a valores actuais) do fundo de defesa do ultramar que foi um fundo criado pelo ministério da defesa para suprir as necessidades de armamento das forças armadas portuguesas que combatiam na guerra colonial e que era gerido pelo ministério da defesa até a revolução de 25 de Abril de 1974 depois daí passou a ser gerido pelo Conselho da Revolução e pelo chefe do Estado-maior das Forças Armadas e apesar da guerra colonial ter acabado pouco tempo depois do 25 de Abril o fundo de defesa do ultramar estranhamente continuou a existir mesmo sem razão de existir, entretanto a constituição é revista e o Conselho da Revolução é extinto e Amaro da Costa chama ao ministério da defesa o poder para a venda de armas para exterior do território nacional e aí desaparecem os tais 40 milhões de euros por que com a extinção do CR o fundo de defesa do ultramar e automaticamente extinto.
Só se soube agora dessa fuga de 40 milhões graças a abertura dos arquivos do dito fundo de defesa do ultramar os quais forma investigados pela inspecção-geral de finanças, os 40 milhões desapareceram através de contas paralelas sem existir registo contabilístico das mesmas. Outra das causas apontadas seja a venda de armas para o Irão que Amaro da Costa proibiu categoricamente na véspera do seu assassinato e que misteriosamente no dia 6 de Dezembro de 1980, ou seja, dois dias de depois do crime de Camarate a venda foi feita apesar da proibição do malogrado Amaro da Costa. As 8 comissões como eu disse acima se dividiram em duas teses: acidente e atentado dependendo dos governos e das provas periciais e respectivas interpretações das mesmas e as causas da queda do avião segundo estas mesmas perícias varriam desde falha dos pilotos até falha mecânica diziam defensores da tese acidente como cortes de tubos de óleo hidráulico pequenos engenhos explosivos ou sabotagens subtis como diziam os defensores da tese do atentado mas o que a 8ª e última comissão parlamentar de investigação apurou foi que foi um engenho explosivo dentro do Cessena que provocou a queda do mesmo portanto sendo um atentado e nunca na vida um acidente agora só resta saber por onde e por quem foi feita a fuga dos 40 milhões de euros do fundo de defesa do ultramar por que se vendeu as armas mesmo existindo a dita proibição por outro lado também se vai tentar saber quem colocou o engenho explosivo dentro do Cessena e qual o verdadeiro móbil do atentado que dizia muita gente pensativa o por que de serem precisos 24 anos e 8 comissões de investigação para se concluir o que a população já suspeitava e não o afirmava claramente ou por medo ou por falta de provas que o acidente de Camarate não foi acidente mas sim atentado conspirativo não sabendo quem engendrou havendo muitos suspeitos e muitas teorias da conspiração mais ou menos fiáveis tal qual o atentado de Dallas em Novembro de 1963 contra Kennedy que também teve uma vitima colateral o governador do Texas da altura John Connally que no atentado de Dallas ficou ferido gravemente mas em Camarate seja quem tenha sido a vitima colateral morreu com o alvo do atentado. Como habitualmente deixo as minhas perguntas sem resposta ou que ninguém quer responder num post ou entrada que promete ser um dos mais polémicos de sempre mas dessa vez e sem dedicatória:
Por que Cunha Rodrigues queria arquivar o processo Camarate e qual o seu interesse no arquivamento?
Por que foram precisos 8 comissões parlamentares e 24 anos para concluir o que toda gente sabia?
Quem fez e com que objectivo fez o atentado de Camarate?
Como sempre vos peço para ler, comentar e divulgar.

Fonte: http://utopico.blogs.sapo.pt/995.html
Por: "reporter 007" - Dezembro 04